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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Você precisa estudar teologia

Nathan W. Bingham

 Palavras como teologia e doutrina têm conotações negativas para muitos cristãos. Isto é uma grande tragédia, pois acredito firmemente que todo cristão precisa estudar teologia em algum momento de sua caminhada cristã. Em nenhuma ordem em particular, aqui vão cinco razões de porque você precisa estudar teologia, e possivelmente algumas delas você não tenha considerado antes.

 1. Você já é um teólogo. Por que você precisa estudar teologia? Porque teologia não é uma coisa que apenas o professor de teologia tem – todos nós cremos em alguma coisa sobre Deus e, portanto, somos teólogos à nossa própria maneira. No entanto, o que precisa ser questionado é se o que você crê é correto, e o estudo da teologia pode ajudar a responder essa pergunta.

 2. Seu amor por Jesus é intrisicamente ligado com seu conhecimento de sua Palavra. Por que você precisa estudar teologia? Porque Jesus disse: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14.15). Ouvi alguém dizendo que o certo cristão pode não ser grande teologicamente, mas estava tudo bem porque ele realmente amava Jesus. Entretanto, Jesus diz que se nós o amamos, obedeceremos o que ele ordena. Como nós podemos obedecê-lo se nós não vamos à sua Palavra para conhecer corretamente seus mandamentos?

 3. Sua doutrina determinará como você vive. Por que você precisa estudar teologia? Porque o que você acredita (sua doutrina) determinará como você vive (sua prática). Isto pode ser visto em sua vida cotidiana. Se você acredita que alguma coisa é venenosa, você simplesmente não a bebe. Similarmente, suas crenças sobre Deus e sua Palavra determinam como você vive dia a dia. Por exemplo, se você acredita que Deus fala somente através de sua Palavra então você a estudará diligentemente. Entretanto, se você acredita que Deus fala através de impressões e coisas parecidas, então você procurará por aquela pequena voz silenciosa. O exemplo acima drasticamente muda como uma pessoa procurará encontrar a vontade de Deus para sua vida, e ilustra porque você precisa estudar teologia.

 4. Suas afeições determinarão o que você estuda. Por que você precisa estudar teologia? Porque onde suas afeições estão colocadas determinará o que você gastará tempo estudando. Se seu hobby é fotografia você desejará estudar o assunto para saber como melhorar suas fotografias e aumentar seu amor e apreciação por esse passatempo. Da mesma forma, se você é cristão e sua afeição principal está sobre Deus, por que você não desejaria estudar a Palavra para aumentar seu amor e apreciação por ele e sua Palavra?

 5. Sua humildade depende disso. Por que você precisa estudar teologia? Porque sem estudar teologia, é possível que você pense muito bem sobre você, mas não bem o bastante de Deus. Se é verdade que o conhecimento incha (1 Coríntios 8.1), as Escrituras, pelo contrário, quando corretamente entendidas e aplicadas, darão a você, por exemplo, o conhecimento da depravação e miserabilidade humana diante de Deus, e também darão conhecimento da magnificência, santidade, soberania e graça de Deus, o que somente pode servir para levar um verdadeiro convertido a ajoelhar-se em humildade.
Possa Deus ser glorificado quando você estudar teologia, com o desejo de saber mais sobre sua revelação especial ao homem.

 Traduzido por Josaías Jr

 Fonte: iPródigo

O Mito do Legalismo


Proposição: Paulo, ao advertir contra o legalismo, não combate o guardar os mandamentos de Deus em fé, mas sim o considerá-los equivocadamente como um caminho para salvação, forçando os crentes gentios a guardar a lei cerimonial, ou tentar guardar a Lei independentemente de Cristo.
“Legalismo” está se tornando rapidamente um slogan usado para reprovar alguém que apela à Lei Bíblica. O termo é bíblico? A Escritura expressa tal crítica? Visto que a palavra em si – isto é, uma palavra grega ou hebraica correspondente – não ocorre na Bíblia, aqueles que usam-na como um termo de reprovação deveriam definir sua substância bíblica.
Embora preferisse eliminar completamente a expressão do nosso vocabulário, eu poderia concordar em limitá-la ao significado dado pelos Pais da Igreja: “o esforço para alcançar a justificação pelas obras da lei”. Isso, no entanto, não é o que normalmente se quer dizer, nem é adequado.
Gordon H. Clark assume que “Legalismo” na história da igreja sempre significou a expectação de que o homem poderia ganhar a salvação guardando a Lei. [1] O oposto seria a justificação pela fé, que leva à correta obediência da Lei. Clark continua:
No presente século, a expressão “legalismo” tomou um novo significado. A ética situacional despreza regras e regulamentos. Qualquer pessoa que obedeça conscientemente às leis de Deus é chamada de legalista. Por essa razão, Joseph Fletcher aprova a quebra de qualquer um dos Dez Mandamentos, e dessa forma transfere o significado negativo do “Legalismo” para o ética histórica do Protestantismo. [1]
É triste que isso não seja verdade apenas sobre a ética situacional, mas também dos fundamentalistas que creem que a Lei foi abolida e que então declaram qualquer sistema ético construído sobre a Lei como sendo legalista. Contudo, o legalismo não pode ser substituído pela ilegalidade. Greg L. Bahnsen escreve:
A resposta ao legalismo não é a crença fácil, o evangelismo sem a necessidade de arrependimento, a busca de uma segunda bênção mística do Espírito, ou uma vida cristã destituída de instrução e orientação corretas. O legalismo deve ser combatido com um entendimento bíblico da verdadeira ‘vida no Espírito’. Em tal viver, o Espírito de Deus é o autor gracioso da nova vida, que nos convence do nosso pecado e da miséria contra a lei violada de Deus, que nos une a Cristo na salvação para que possamos participar de Sua vida santa, que nos capacita a entender a orientação dada pela palavra de Deus, e que nos faz crescer pela graça de Deus, tornando-nos pessoas que obedecem aos mandamentos de Deus. [2]

O Novo Testamento descreve cinco maneiras de usar incorretamente a Lei:
1. Guardando a Lei para ser justificado e salvo. (Veja Rm 3.21-4:25, Ef 2.9-10)
2. Impondo a lei cerimonial sobre os outros. (Gl 4.9-11, Cl 2.16-17, o Livro de Hebreus)
3. Adicionando regras e tradições humanas à Lei divina. (Mc 7.1-15, Mt 15.1-9)
4. Esquecendo-se de coisas essenciais em favor de questões menores. (Mt 23.23)
5. Estando preocupado somente com a obediência externa à Lei de Deus. (Mc 7.18-23, Mt 15.15-20, Mt 23.27-28)

O Novo Testamento não condena o seguinte:
1. Assumir que a lei moral de Deus é incomparavelmente boa, justa santa e espiritual. (Rm 7.12, 14, 1Tm 1.8. Compare Salmos 19, 8-12 e Salmos 119)
2. Desejar guardar os mandamentos morais de Deus num espírito de filiação (não de escravidão) e no poder do Espírito Santo. (Rm 8.2-4, 3.31)
3. Admoestar os outros sobre a base da Lei divina, quando isso é feito com a atitude correta. (Ef 6.1-4)
4. Apelando à Lei moral de Deus. (Tiago 2.6-12, Rm 13.8-10)
5. Exercendo disciplina eclesiástica. (Gl 5.18-23; 1Tm 1.5-11)
Alfred de Quervain escreve de maneira similar:
Tem sido dito que restringir nossas ações à Escritura cria legalismo, que o homem está livre do legalismo somente quando ele mesmo mesmo determina a lei. Na verdade, aquele que em seu orgulho usa a Lei de acordo com sua própria opinião, age legalisticamente. Esse é o caso, quer ele pretenda guardar a letra da lei ou abandonar a lei escrita e inventar a sua própria lei. [3]
A Escritura nunca é legalista. Ninguém que deriva os seus valores da Palavra de Deus pode ser considerado legalista. Emil Brunner expressou isso bem, sem, contudo, aplicar o princípio em seu próprio sistema ético. [4]
Assim como a Escritura sem o Espírito é Ortodoxia, o Espírito sem a Escritura é falso Antinomianismo e fanatismo.[5]
O legalismo nunca deveria ser usado como slogan contra aqueles que se referem aos mandamentos de Deus, mas deve ser definido de acordo com a Bíblia e então rejeitado com base nela. Se alguém interpretar legalismo como significando o mau uso da Lei, então tal pessoa deve esclarecer a partir da Escritura o que o mau uso implica e como a Lei deve ser corretamente usada. A lista mencionada acima fornece cinco formas de legalismo e cinco usos apropriados da Lei. [6]
Neste contexto, Eduard Böhl, o professor vienense de Dogmática, enfatiza a importância de Lei de Deus para os cristãos, pois somente a Lei de Deus dá uma orientação para identificar leis e tradições falsas:
Não podemos banir a Lei do relacionamento que existe em Cristo entre Deus e o crente: não podemos buscar novos regulamentos para a nossas ações ou, de fato, elevar o nosso capricho próprio ao status de lei. Não fomos redimidos para viver de acordo com regras éticas particulares ou doutrinas de perfeição, mas para cumprir a Lei de Deus (1Co 7.19, Gl 5.6, Rom. 8:4, 13:10). A Escritura ensina claramente que o crente deve ser mantido nos caminhos da santificação pelo Espírito Santo, mas Ele usa a Palavra de Deus, particularmente os Dez Mandamentos como a norma e o governo das nossas vidas. [7]
Böhl também critica o Pietismo por sua tendência a formular novas leis piedosas no lugar da lei bíblica que ele rejeita:
O Pietismo foi apanhado neste temor, quando fez da justificação o requerimento para a santificação; a santificação parecia portanto ser uma continuação da justificação, que deveria ser provada na santificação. Essa atestação da fé pelas boas obras levou a um conjunto de expressões e características da fé da pessoa bem diferente daquele conjunto da lei divina. A genuinidade da justificação era testada por outro patrão que não a Lei de Deus. O homem criou um tipo de nova lex (nova lei), uma para o crente verdadeiro. [8]

[1] Gordon H. Clark, “Legalism”, Baker’s Dictionary of Christian Ethics. ed. Carl F. Henry (Grand Rapids, Mich.: Baker Book House,1973) p. 385; reimpresso em Gordon H. Clark, Essays on Ethics and Politics(Jefferson, MD: Trinity Foundation, 1992) p. 150.
[2] Ibid.
[3] Greg L. Bahnsen, By This Standard: The Authority of God’s Law Today (Tyler, Tex.: ICE, 1985) pp. 67-68.
[4] Alfred de Quervain, Die Heiligung, Ethik, Part 1 (Zollikon: Evangelischer Verlag, 1946) p. 259.
[4] Schirrmacher, Ethik, Vol. 1, pp. 297-304 sobre Brunner (pp. 292-306); Thomas Schirrmacher, Das Mißverständinis des Emil Brunner: Emil Brunner’s Bibliologie als Ursache für das Scheitern seiner Ekklesiologie, Theologische Untersuchungen zu Weltmission und Gemeindebau, ed. Hans-Georg Wünch und Thomas Schirrmacher (Lörrach, ermany: Arbeitsgemeinschaft für Weltmission und Gemeindebau, 1982); Thomas Schirrmacher, “Das Mißverständnis der Kirche und das Mißverständnis des Emil Brunner”,Bibel und Gemeinde 89 (1989), pp. 279-311.
[5] Emil Brunner, Das Gebot und die Ordnungen (Zürich: Zwingli Verlag, 1939) p. 79.
[6] Veja também Robertson McQuillkin, An Introduction to Biblical Ethics (Wheaton, Ill.: Tyndale House Publ., 1989); David Chilton, Productive Christiians in an Age of Guilt – Manipulators, op. cit., pp. 22-25, lista quatro formas de legalismo; 1. Justificação pelas obras; 2. Tornar a lei cerimonial obrigatória; 3. Tornar leis humanas obrigatórias; 4. A confusão de pecado com crimes processados pelo Estado.
[7] Eduard Böhl, Dogmatik: Darstellung der christlichen Glaubenslehre auf reformiert – kirchlicher Grundlage (Amsterdam: Scheffer, 1887), p. 515.
[8] Ibid., note 1, p. 515
 
Fonte: Galatians between Legalism and Antinomianism, p. 65-69.
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto – janeiro/2012

sábado, 28 de abril de 2012

Turista de Igreja




Turista é um termo que identifica quem viaja muito, quem não perde a oportunidade de conhecer uma nova cidade, quem está sempre à procura de uma nova atração que justifique o seu deslocamento. Essas pessoas fazem do turismo um grande negócio em todo o mundo.
Há, também, um outro tipo de turismo que cresce rapidamente nos nossos dias, trata-se do turismo de Igreja. Esses turistas são crentes que ficam“viajando” de Igreja em Igreja. Hoje vão nesta, semana que vem naquela outra e assim por diante. Geralmente essas pessoas são levadas pelas atrações do dia: É um “Louvorzão” aqui, um“Arrasta-pé Evangélico” ali, um “Culto Show”nesta Igreja, uma “Vigília poderosa” naquela outra, e lá vai o turista!!
Se por acaso, você está se tornando um turista de Igreja, atente para estes fatos:
  1. Turista de igreja não agrada a Deus como lemos em Hb 10.25: “Não deixemos a nossa congregação…”;
  2. Turista de igreja não trabalha para o Senhor, como deveria fazer, servindo na Igreja local onde é membro;
  3. Turista de igreja perde a bênção da comunhão, que é resultado do convívio, no mínimo semanal, com os irmãos da sua Igreja;
  4. Turista de igreja se torna uma pessoa confusa e desorientada porque assimila uma verdadeira salada mista de doutrinas e práticas;
  5. Turista de igreja pratica desonestidade, porque quando se fez membro de uma Igreja, prometeu freqüentá-la assiduamente;
  6. Turista de igreja, na maioria das vezes, acaba ficando no meio do caminho, isto é, em Igreja nenhuma. Não seja você um turista de igreja.
Li e gostei no lucianosantos.net

Quem é satanás?



Esse é o tópico que tem rendido diversas postagens em nossa comunidade.Não deixe de conferir e participar no link http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=3699612

Sou um péssimo pastor





Desculpe-me, mas sou um péssimo pastor…
…porque eu não vou mudar a minha voz para que você sinta segurança, achando que tenho alguma autoridade, quando eu falar;
…porque eu não vou pensar por você para facilitar sua jornada espiritual;
…porque eu não vou falar mais alto do que você precisa para ouvir;
…porque eu não vou lhe ensinar a determinar ou dar ordens ao Pai, como um filho mimado o faz;
…porque eu não lhe dizer que você é um vencedor quando o a sua espiritualidade está falida;
…porque eu não vou lhe ensinar a temer a Deus mais do que a amá-lo;
…porque eu não lhe direi que você é especial simplesmente por estar frequentando uma Igreja;
…porque eu não alimentarei o seu ego pregando somente as coisas que você gosta de ouvir;
…porque eu não lhe ensinarei a ser próspero a qualquer custo enquanto o mundo morre de fome;
…porque eu não lhe ensinarei a mover as mãos de Deus através de uma oferta sacrificial;
…porque eu não lhe direi que Deus me revelou algo que não está no texto, somente para fazer a mensagem melhor para você;
…porque eu não lhe direi que você não pode beber, se tatuar, ouvir músicas que não tocam na Igreja somente para facilitar o meu pastoreio;
…porque eu não vou lhe ensinar que a igreja de quatro paredes é a casa de Deus;
…porque eu não vou lhe ensinar que se você entregar o dízimo sua responsabilidade com os necessitados estará cumprida;
…porque eu não vou transformar a reunião do culto numa rave para que você fique atraído pelo ambiente;
…porque eu não vou lhe ensinar a marchar por Jesus, enquanto Ele quer que marchemos pelo próximo;
…porque eu não lhe darei uma lista do que pode ou do que não pode para você farisaicamente siga um mandamento no lugar de um Deus;
…porque eu não lhe ensinarei que há um Diabo maior do que a Bíblia conta somente para você poder colocar em alguém a sua culpa;
…porque eu não lhe ocultarei os meus erros para você pensar que é liderado por alguém melhor que você;
…porque eu não vou falar em nenhuma outra língua além da que você consegue compreender;
…porque eu não lhe tratarei melhor por causa do carro que você anda, da roupa que você veste ou do dinheiro que você põe no gazofilácio.
Dentre muitas outras coisas que poderia dizer: fique certo: sou um péssimo pastor.


Felipe Costa, no Mero Cristianismo

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Qual o ponto de vista cristão sobre o mundo?




O ponto de vista se refere a uma concepção abrangente do mundo a partir de uma
perspectiva específica. O ponto de vista cristão sobre o mundo, então, é uma
concepção abrangente do mundo a partir de uma perspectiva cristã. O ponto de
vista de uma pessoa sobre o mundo é sua “visão geral”, uma harmonia de todas as
suas crenças sobre o mundo. É sua maneira de compreender a realidade. O ponto de
vista é a base de decisões diárias e é, por isto, extremamente
importante.

Várias pessoas vêem uma maçã sobre uma mesa. Um botânico a vê
e a classifica. Um artista a vê como uma natureza morta e a retrata. Um
comerciante de armazém a vê como algo de valor e a registra em seu inventário.
Uma criança vê seu almoço e a come. A forma como olhamos para qualquer situação
é influenciada pela forma como olhamos o mundo em sua totalidade. Cada ponto de
vista do mundo, cristão ou não-cristão, lida com pelo menos estas três
questões:

1) De onde viemos? (E por que estamos aqui?)
2) O que há de
errado com o mundo?
3) Como podemos consertá-lo?

Um ponto de vista
comum sobre o mundo hoje em dia é o Naturalismo, que responde a estas três
perguntas desta forma: 1) Somos o produto de atos do acaso da natureza, sem um
propósito real. 2) Não respeitamos a natureza como deveríamos. 3) Podemos salvar
o mundo através da ecologia e preservação. Um ponto de vista naturalista gera
muitas filosofias relacionadas tais como relativismo moral, existencialismo,
pragmatismo e utopianismo.

O ponto de vista cristão do mundo, por outro
lado, responde a estas três questões biblicamente: 1) Somos criação de Deus,
feitos para governar o mundo e ter comunhão com Ele (Gênesis 1:27-28; 2:15). 2)
Nós pecamos contra Deus e sujeitamos todo o mundo a uma maldição (Gênesis 3). 3)
O próprio Deus já redimiu o mundo através do sacrifício de Seu Filho, Jesus
Cristo (Gênesis 3:15; Lucas 19:10), e um dia irá restaurar a criação a seu
estado anterior de perfeição (Isaías 65:17-25). O ponto de vista cristão do
mundo nos leva a crer em uma moral única e absoluta, em milagres, na dignidade
humana e na possibilidade de redenção.

É importante lembrar que o ponto
de vista do mundo é abrangente. Afeta cada área da vida, desde o dinheiro à
moralidade, da política à arte. O verdadeiro cristianismo é mais do que um
conjunto de idéias para se usar na igreja. O cristianismo, como ensinado na
Bíblia, já é em si mesmo um ponto de vista do mundo. A Bíblia nunca faz
distinção entre uma vida “religiosa” e “secular”; a vida cristã é a única vida
que há. Jesus proclamou a Si mesmo “o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6) e
o fazendo, tornou-se nosso ponto de vista do mundo.

Fonte: Gotquestions

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Salvação Presente





Spurgeon

“Mas de lá buscarás Jeová teu Deus, e o acharás, contanto que o procures de todo o teu coração e de toda a tua alma. Quando estiveres em tribulação, e todas estas coisas te sobrevierem, então nos últimos dias te tornarás a Jeová teu Deus, e ouvirás a sua voz. Porque Jeová teu Deus é um Deus misericordioso, não te deixará sucumbir, nem te destruíra, nem se esquecerá da aliança que jurou aos teus pais.” (Deuteronômio 4.29-31)


É uma linda visão, embora esteja misturada com muita tristeza, ver um homem velho se tornar um bebê em Cristo. É doce vê-lo, depois de ele ter sido por tantos anos o orgulhoso, desobediente, auto-confiante mestre de si mesmo, afinal aprendendo sabedoria e sentando aos pés de Jesus. Eles penduram nas catedrais e nos salões públicos antigos estandartes os quais foram há muito transportados pelo inimigo para o furor da luta. Se eles forem dilacerados por tiros e projéteis, então mais os captores irão os valorizar – quanto mais velha a bandeira, mais honrosa ela é, parece, ser aproveitada como um troféu. Os homens vangloriam-se quando eles levaram -
“A bandeira que desafiou por milhares de anos
A batalha e a brisa”

Oh, agora eu desejo que o meu Senhor e Mestre lance mão de alguns de vocês pecadores desgastados, vocês que foram levantados pelo diabo como bandeiras do pecado! Oh, que o Príncipe dos reis da terra os constranja a dizer “O amor conquistou até a mim.”
   
Eu não deixarei este tópico até que eu tenha dito que ele me dá grande alegria em ser permitido a pregar um Evangelho imediato a vocês – um Evangelho que o manda se converter a Deus e encontrar salvação presente! Suponha, por um momento, que o Evangelho correu desse modo - “Você, pecador, deve ser salvo em 12 meses se você se converter a Deus.” Ah, Senhores, eu contaria os dias para vocês até que os 12 meses passassem. Se estivesse escrito “Eu o deixarei me encontrar em Março de 1877,” Eu cansaria vocês até que o tempo auspicioso chegasse e diria “Talvez eles morram antes da hora da misericórdia ter atingido! Dispense-os, bom Senhor!” Sim, e se fosse verdade que Deus não o ouviria até o próximo Dia do Senhor, eu gostaria de trancar vocês e mantê-los longe do caminho do mal, se eu pudesse, até que essa hora chegasse, para que vocês não morressem antes da hora prometida.
   
Se tivesse alguma forma de assegurar as suas vidas, embora vocês tivessem que dar tudo que têm pelas suas almas, vocês certamente ficariam felizes em assegurar suas vidas até o próximo Dia do Senhor. Mas, louvado seja Deus, a promessa não tarda! Ela é AGORA! “Hoje se você for ouvir a voz Dele.” O Evangelho nem te manda esperar até chegar em sua casa, ou chegar perto da cama – mas aqui e agora – neste banco de igreja e neste momento, se você buscá-Lo com todo o seu coração e com toda sua alma, o Senhor Jesus será encontrado por você e a salvação presente será imediatamente aproveitada! Não é encorajador pensar que agora mesmo o Senhor está esperando para ser gracioso?

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Trecho do sermão "Conversões incentivadas"
Fonte: Projeto Spurgeon

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Desde que você siga pobre, tudo bem.A pobreza nesse mundo é sinal de fracasso






Esse é o título de um artigo postado no site oficial da IURD,infelizmente o tempo passa e eles não aprendem,pois no tal artigo dizem o seguinte: 


"O diabo não se importa tanto quando o povo tem saúde, mas continua pobre; quando tem uma boa família, mas continua pobre; quando se liberta dos vícios, mas continua pobre; quando tem um bom caráter, mas continua pobre."


Fico imaginando o que passou pela cabeça de Jesus quando disse tais palavras:


"É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus."  Marcos 10.25


Me pego também a pensar em João Batista,com suas roupas de pele e tendo por alimento gafanhotos e mel,nas ofertas levantadas por Paulo para os Crentes de Jerusalém,pois estavam realmente necessitados,nas palavras do próprio Apóstolo dizendo que em todas as situações sabia estar contente,e tantos outros heróis da fé que não fizeram caso de qualquer que fosse a situação,pois o que realmente importava a eles era o Cristo Salvador.


Não contente com tal declaração o artigo complementa:


"Essa situação só vai mudar quando o povo de Deus se revoltar."




Tais palavras soam um tanto desconexas,pois o POVO DE DEUS,não é um povo rebelde e revoltoso,pois as Escrituras declaram que:


Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. I João 5.18


Se sabemos que o maligno não tem poder sobre o povo de Deus,não temos o que temer,pois segura é nossa estadia e nada e nem qualquer situação que nos sobrevenha poderá nos separar do amor de Deus,pois Ele controla toda e qualquer situação,seja ela favorável ou adversa.


O "tiro de misericórdia" do artigo vem acompanhado dos seguintes dizeres:


 "Quando o povo clamou, Deus teve que atender por causa da aliança."


Amados leitores desse blog,conseguiram notar a que ponto chegaram tais homens? Conseguem dizer a plenos pulmões que Deus,o Soberano,Aquele a quem reverentemente adoramos,TEVE que atender o pedido do povo.Em outras palavras,seria o mesmo que dizer que o povo encostou Deus na parede,pois afinal, Ele não tinha outra escolha.


Termino esse breve artigo,lamentando a que ponto chegou o EUvangelho pregado por alguns falsos pastores.

Que Deus tenha misericórdia de nós

ευαγγελιστου †