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quarta-feira, 30 de maio de 2012

LIVRO DE HERMÊNEUTICA "GAY"?




Em dezembro do ano passado o Julio Severo publicou a postagem sobre um produtor norteamericano que estava lançando uma versão da Bíblia, mas totalmente gay. Nessa Bíblia, o relato da criação ficaria exatamente assim:
“E o Senhor Deus fez cair um sono profundo sobre Aida, e ela dormiu; e ele tomou uma das costelas dela, e fechou a carne em seu lugar; e da costela, que o Senhor Deus tomou da mulher, ele formou outra mulher, e trouxe-a à primeira mulher. E disse Aida: ‘Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada mulher, porque ela foi tomada de mim. Portanto deixará a mulher a sua mãe, e apegar-se-á à sua esposa, e elas serão uma só carne. E ambas estavam nuas, a mulher e a sua esposa; e não se envergonhavam“.

Claro que não há outra palavra para descrever isso, que não seja a palavra blasfêmia. No entanto, até agora não havia motivo para alvoroço, porque tal Bíblia ainda estava longe da nossa realidade tupiniquim.

Acontece que o pastor Marcos Gladstone, que preside uma denominação chamada “igreja contemporânea”, composta basicamente por homossexuais, lançou um livro polêmico chamado” A Bíblia sem preconceitos“, no qual ele afirma que Deus jamais condenou a pratica do homossexualismo. Veja a descrição desse livro no site sua Igreja:

“O livro que está mudando o destino de centenas de homossexuais que antes pensavam ser abomináveis para Deus. De autoria do Pr. Marcos Gladstone, ele revela os segredos de Deus para os gays mostrando que a Bíblia realmente não condena a homossexualidade”

Bom, agora que vocês já viram que o assunto é sério, e que a tal hermenêutica Gay já chegou aqui pelas bandas de “Vera Cruz”, permitam-me dar o meu parecer sobre esse tema:

Não há nenhum modo de conciliar o cristianismo com a homossexualidade, e isso está claro em várias passagens bíblicas, como Levítico 18.22; 1Co 6.9; 1Tm 1.10-11. O homossexualismo é abominado por Deus e sua prática é proibida pela Bíblia.

Quando falo acerca disso, sempre há alguém para me dizer: porque é que vocês evangélicos condenam tanto o homossexualismo, mas aceitam quem pratica certos pecados como membros de suas igrejas. Deixem-me esclarecer as coisas por aqui:

Todos aqueles que dizem que os evangélicos admitem que seus membros pratiquem certos pecados, estão certos e errados ao mesmo tempo. É fato que há crentes que mentem, que roubaram ou que adulteraram, e alguns o fizeram também depois de cristãos, mas continuam sendo membros de nossas igrejas. Por que razão o permitimos? Porque eles se arrependeram. Um crente pode, sim, ter uma recaída – “aquele que está de pé, cuide para que não caia” – mas o que vai definir se ele realmente é um convertido é a sua capacidade de arrependimento. Um adúltero que se arrepende do seu pecado, pode sim, obter o perdão de Deus. O mesmo vale para os mentirosos, ladrões e porque não dizer, para os que praticaram o homossexualismo. Um ex-homossexual que tem uma recaída e se arrepende pode ter perdão de Deus, do pastor e dos irmãos e ser reintegrado à sua comunidade de fé. Isso sempre foi assim! O que nós não admitimos, e a Bíblia também não, é que uma pessoa homossexual que não se arrependeu do seu ato e não tem a mínima vontade de fazê-lo, se faça chamar de cristão.

Quero dizer com meu coração aberto e com toda sinceridade, que amo a todos os homossexuais, assim como Deus os ama. Não há em meu coração nenhuma forma de discriminação social homofóbica, mas acrescento que entre a exegese barata do pastor Gladstone (barata mesmo: 3 livros custam 10 reais!) e a Bíblia de Deus, prefiro ficar com a Bíblia.


Fonte: .pulpitocristao.com

terça-feira, 29 de maio de 2012

Criticando música “Eu quero tchu, eu quero tcha”, pastor Renato Vargens alerta sobre invasão secular entre jovens cristãos. Leia na íntegra




As redes sociais e os fenômenos musicais do estilo sertanejo universitário foram temas abordados pelo pastor Renato Vargens, em um artigo publicado em seu blog pessoal.
Segundo Vargens, “as redes sociais quando utilizadas da forma certa são bênçãos de Deus”, mas frisou que “quando utilizadas de forma errada contribuem para o ‘emburrecimento’ do indivíduo”.
O pastor afirmou que através das redes sociais, pessoas estão se distanciando dos princípios cristãos: “Jovens e adolescentes tem se deixado influenciar por conceitos extremamente antibíblicos onde o que importa não é a glória de Deus, mas sim a satisfação pessoal”.
Renato Vargens demonstrou indignação por ter presenciado um jovem cristão publicando em uma página de rede social trecho da música “Eu quero tchu, eu quero Tcha”, da dupla de sertanejo universitário João Lucas e Marcelo.
-Quando ouvi a canção acima fique profundamente preocupado com os rumos desta geração. Sou obrigado a confessar que tenho andado assustado com o incentivo à promiscuidade e sensualidade em nosso país. Compartilho também a minha aflição com o nível de devocionalidade e compromisso cristão de nossos jovens. Infelizmente, essa geração em nome de uma pseudoliberdade vem ao longo dos anos procurando compor no mesmo projeto de vida, Deus e imoralidade. E para piorar, em nome de uma espiritualidade barata, a graça de Deus tem sido relativizada em detrimento de uma vida promiscua e irresponsável – protestou o pastor.
Para Renato Vargens, “Do jeito que a coisa anda daqui a pouco ouviremos a versão gospel do ‘Quero tchu eu quero tchá’”. O pastor ressalta que os “jovens precisam urgentemente abrir os olhos. Isto porque, da mesma forma que não dá para misturar óleo e água no mesmo recipiente, não nos é possível, fazer parte da geração tchu, tchu, tchá tchá ou da geração dos comprometidos com Deus”.
Confira abaixo a íntegra do artigo “Evangélicos que querem tchu, que querem tcha”, do pastor Renato Vargens:
As redes sociais quando utilizadas da forma certa são bênçãos de Deus. Através delas conhecemos pessoas, fazemos amigos, e interagimos uns com os ostros. No entanto, as redes sociais quando utilizadas de forma errada contribuem para o enburrecimento do individuo. Além disso as redes sociais nos fazem sair de guetos levando-nos a um mundo bem absolutamente diferente do nosso. Nessa perspectiva, jovens e adolecentes tem se deixado influenciar por conceitos extremamente antibíblicos onde o que importa não é a glória de Deus, mas sim a satisfação pessoal.
Há pouco testemunhei tanto no twitter como no Facebook, jovens cristãos afirmando: “Eu quero tchu
Veja abaixo por favor a letra dessa famigerada canção:
“Eu quero tchu, eu quero tcha
Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha
Tchu tcha tcha tchu tchu tcha (2x)
Cheguei na balada, doidinho pra biritar,
A galera tá no clima, todo mundo quer dançar,
O Neymar me chamou, e disse “faz um tchu tcha tcha”,
Perguntei o que é isso, ele disse “vou te ensinar”.
É uma dança sensual, em Goiânia já pegou,
Em minas explodiu, em Santos já bombou,
No nordeste as mina faz, no verão vai pegar,
Então faz o tchu tcha tcha, o Brasil inteiro vai cantar.
Com João Lucas e Marcelo,
Eu quero tchu, eu quero tcha
Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha
Tchu tcha tcha tchu tchu tcha (2x)
Cheguei na balada, doidinho pra biritar,
A galera tá no clima, todo mundo quer dançar,
Uma mina me chamou, e disse “faz um tchu tcha tcha”,
Perguntei o que é isso, ela disse ” eu vou te ensinar”.
É uma dança sensual, em Goiânia já pegou,
Em Minas explodiu, em Tocantins já bombou,
No nordeste as mina faz, no verão vai pegar,
Então faz o tchu tcha tcha, o Brasil inteiro vai cantar.
Com João Lucas e Marcelo,
Eu quero tchu, eu quero tcha
Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha
Tchu tcha tcha tchu tchu tcha (2x)
Eu quero tchu, eu quero tcha
Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha
Tchu tcha tcha tchu tchu tcha (2x)”
Caro leitor, será que foi isso mesmo que li?  Cheguei na balada doidinho para biritar? É uma dança sensual? Eu quero tchu eu quero tchá?
Quando ouvi a canção acima fique profundamente preocupado com os rumos desta geração. Sou obrigado a confessar que tenho andado assustado com o incentivo à promiscuidade e sensualidade em nosso país. Compartilho também a minha aflição com o nível de devocionalidade e compromisso cristão de nossos jovens. Infelizmente, essa geração em nome de uma pseudoliberdade vem ao longo dos anos procurando compor no mesmo projeto de vida, Deus e imoralidade. E para piorar, em nome de uma espiritualidade barata, a graça de Deus tem sido relativizada em detrimento de uma vida promiscua e irresponsável.
Do jeito que a coisa anda daqui a pouco ouviremos a versão gospel do Quero tchu eu quero tchá!
Pois é, nossos jovens precisam URGENTEMENTE abrir os olhos. Isto porque, da mesma forma que não dá para misturar óleo e água no mesmo recipiente, não nos é possível, fazer parte da geração tchu, tchu, tchá tchá ou da geração dos comprometidos com Deus. Ou somos de Deus, e vivemos uma vida santa e separada por ele, ou não somos dele. Vale a pena dizer que na perspectiva do reino não existe possibilidade do meio termo.
Amados, seguir a Jesus é o melhor e mais fascinante projeto de vida. Fazer parte da Santa geração é tudo de bom. Deixe pra lá os valores da geração adoecida espiritualmente e desfrute de momentos harmônicos, plenos e saudáveis na presença do Senhor.
Soli Deo Gloria!
Pr. Renato Vargens
Fonte: Gospel+

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Como Deus poderia abençoar as parteiras hebréias?



ÊXODO 1:15-21 - Como Deus poderia abençoar as parteiras hebréias, se elas desobedeciam a autoridade governamental (Faraó), estabelecida por Deus, e a ele mentiam?


PROBLEMA: A Bíblia declara que "não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas" (Rm 1.3:1). A Escritura diz também: "Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor" (Pv 12:22). Mas o Faraó (rei) do Egito tinha dado uma ordem direta às parteiras hebréias para matarem os meninos hebreus recém-nascidos. "As parteiros, porém, temeram a Deus, e não fizeram como lhes ordenara o rei do Egito, antes deixaram viver os meninos" (Êx 1:17).

As parteiras não apenas desobedeceram a Faraó como também, quando ele as questionou a respeito de suas ações, mentiram, dizendo: "É que as mulheres hebréias não são como as egípcias; são vigorosas, e antes que lhes chegue a parteira já deram à luz os seus filhos" (Êx 1:19). Apesar disso, Êxodo 1:20 afirma que Deus "fez bem às parteiras... ele lhes constituiu família"(Êx 1:20-21). Como então Deus pôde abençoar as parteiras por desobediência e mentira?

SOLUÇÃO: Não há dúvida de que as parteiras desobedeceram a Faraó, por não matarem os meninos hebreus recém-nascidos e por mentirem a Faraó com a história de que sempre chegavam tarde demais para cumprirem as suas ordens. Não obstante, há uma justificativa moral para o que elas fizeram. Primeiro, o dilema moral em que as parteiras se achavam era inevitável. Ou elas obedeceriam à lei maior de Deus, ou obedeceriam à obrigação secundária de se sujeitarem a Faraó. Em lugar de cometerem um deliberado infanticídio das crianças de seu próprio povo, as parteiras decidiram desobedecer às ordens de Faraó.

Deus nos ordena que obedeçamos à autoridade governamental, mas ele nos ordena também que não assassinemos ninguém (Êx 20:13). A salvação de vidas inocentes é uma obrigação maior do que a obediência ao governo. Quando o governo nos ordena matar vítimas inocentes, não devemos obedecer. Deus não considerou as parteiras responsáveis, nem assim ele nos tratará sempre que a questão for não obedecer a uma obrigação menor para atender a uma lei maior (cf. At 4; Ap 13). No caso das parteiras, a lei maior referia-se à preservação da vida dos recém-nascidos.

Segundo, o texto claramente afirma que Deus as abençoou "porque as parteiras temeram a Deus" (Êx 1:21). E foi o temor que elas tiveram por Deus que as levou a fazer o que quer que fosse necessário para salvar vidas inocentes. Assim, a falsa desculpa delas a Faraó foi uma parte essencial do esforço que despenderam para salvar vidas.

Terceiro, a mentira delas é comparável com sua desobediência a Faraó, para salvar a vida de recém-nascidos inocentes. Este era um caso em que as parteiras tiveram de optar entre mentir ou serem compelidas a matar bebês inocentes. Aqui também elas decidiram obedecer à lei moral maior. A obediência aos pais faz parte da lei moral (cf. Ef 6:1). Mas se um pai ou uma mãe dá ordens ao filho para assassinar uma pessoa ou para adorar um ídolo, ele tem de recusar-se a obedecer. Jesus enfatizou a necessidade de obedecer à lei moral superior quando disse: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim" (Mt 10:37).

Fonte: MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia

sábado, 26 de maio de 2012

Calar por amor ou falar por causa da verdade?




Quem se cala diante do pecado, da injustiça e de falsas doutrinas não ama de verdade. A Bíblia diz que o amor "...não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade" (1 Co 13.6). Deveríamos orar muito por sabedoria e, com amor ainda maior, chamar a atenção para a verdade e não tolerar a injustiça.

Ao estar em jogo a verdade, Estevão argumentou, mas sempre em amor a seu povo e com temor diante da verdade em Cristo. O apóstolo Paulo estava disposto a ser considerado maldito por amor ao seu povo, mas não cedia um milímetro quando se tratava da verdade em Cristo. Jesus amou como nenhum outro sobre a terra, mas assim mesmo pronunciou duras palavras de ameaça contra o povo incrédulo, que seguia mais as tradições e as próprias leis do que a Palavra de Deus. O Dr. John Charles Ryle, bispo anglicano de Liverpool que viveu de 1816 a 1900, certa vez disse assim:

Controvérsias religiosas são desagradáveis

Já é extremamente difícil vencer o diabo, o mundo e a carne sem ainda enfrentar conflitos internos no próprio arraial. Mas pior do que discutir é tolerar falsas doutrinas sem protesto e sem contestação. A Reforma Protestante só foi vitoriosa porque houve discussões. Se fosse correta a opinião de certas pessoas que amam a paz acima de tudo, nunca teríamos tido a Reforma. Por amor à paz deveríamos adorar a virgem Maria e nos curvar diante de imagens e relíquias até o dia de hoje. O apóstolo Paulo foi a personalidade mais agitadora em todo o livro de Atos, e por isso foi espancado com varas, apedrejado e deixado como morto, acorrentado e lançado na prisão, arrastado diante das autoridades, e só por pouco escapou de uma tentativa de assassinato. Suas convicções eram tão decididas que os judeus incrédulos de Tessalônica se queixaram: "Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui" (At 17.6). Deus tenha misericórdia dos pastores cujo alvo principal é o crescimento das suas organizações e a manutenção da paz e da harmonia. Eles até poderão fugir das polêmicas, mas não escaparão do tribunal de Cristo. (de: "Alle Wege führen nach Rom")

Norbert Lieth

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Não julguem para não serem julgados? O Pastor Scott errou ao falar contra a Profetiza?




Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. Mateus 7:1-2

Este texto é algo preciosíssimo para nós cristãos. Infelizmente, tem sido interpretado de forma errada. Muitos pensam que com esta advertência, Jesus queria dizer que não devemos julgar nunca, deixando de lado a justiça. Porém isto não é verdade, caso contrário o próprio Jesus estaria se contradizendo com os ensinamentos que Ele fez em outros momentos (que veremos mais adiante).

O que Jesus dizia aqui no sermão do monte, estava alinhado com as bem-aventuranças e a postura do servo de Deus com relação às outras pessoas no sentido de perdoar, e nunca se considerar superior. Dado que devemos ser humildes de espírito (ptocói pneumati – ou seja, pobres como um mendigo de espírito) o que significa considerar que nada temos, nada somos e nada podemos fazer.

Diante desta verdade, jamais poderíamos julgar alguém pois todos somos pecadores. Neste caso, o julgamento seria mentiroso e errado.  Não podemos condenar as pessoas.

Muitos usam o não julgueis para não ser julgado como uma válvula de escape para continuar no erro e deixar os outros continuarem no erro. Não foi para isto que Jesus disse aquilo. Jesus não dizia a respeito de obras e sim a respeito de ninguém merecer a graça de Deus.

Porém com relação às obras, o próprio Jesus em outro momento diz para que julguem:

Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça. João 7:24

Estaria Jesus se contradizendo? Ou será que nós muitas vezes interpretamos textos isoladamente a nosso bel prazer?

Aqui, em outro contexto, devemos julgar os frutos que as pessoas demonstram. Se os frutos são de justiça, mesmo que a aparência não nos agrade, não podemos condenar tal pessoa. Se a aparência é boa (aparência de piedade) porém os frutos são de injustiça (não seguem os ensinamentos de Jesus), então podemos de fato condenar os frutos e chamar a pessoa ao arrependimento.

Em outro momento, aprendemos com Jesus sobre a disciplina na igreja. Os servos de Satanás que querem fazer tudo conforme suas vontades e não desejam se submeter à vontade de Deus, dizem que não podemos julgar nada e deixar como está. Deixa que Deus faça. Porém isso é uma mentira. Caso contrário, deveríamos apenas nos calar frente ao pecado na igreja e na sociedade, porém somos chamados a obedecer a Deus e dizer: Basta!

Jesus disse:

Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; Mateus 18:15

Se levássemos a cabo o que é dito sobre não julgar, aqui estaria um falso ensinamento. Pois não poderíamos julgar um irmão que pecou. E Jesus ensina que devemos julgar aquele que pecou e discipliná-lo. Se ele não se arrepender, devemos apresentá-lo para duas ou três testemunhas, caso não se arrependa, devemos apresentá-lo para a igreja. E caso não se arrependa, ele deve ser considerado como um gentio, ou seja, deve ser excluído da comunhão.

E Jesus termina dando completa autoridade para a disciplina na igreja dizendo que tudo que ligarmos na terra será ligado no céu e onde dois ou três estivem reunidos em nome de Jesus, Ele estará ali. Aqui está relacionado justamente à disciplina. Quando nós executamos a disciplina, é como se o próprio Jesus a estivesse executando ali.

Aos que dizem que não podemos julgar, estes já estão julgando, pois estão emitindo um decreto de que é errado julgar e estão julgando como errado aquilo que está sendo dito. De fato, devemos julgar todas as coisas e reter o que é bom. Devemos julgar os frutos e assim conheceremos a árvore.

E quando diz respeito aos pregadores, o juízo é ainda maior. Caso o pregador erre ensinando uma multidão de forma errada, este deve ser repreendido diante da multidão para que esta não caia no erro do pregador.

Assim, o Pastor Scott Rodriguez fez certo em condenar os frutos (a falsa pregação focada em milagres e não em Cristo) de Dayna Muldoon diante de todos que a ouviam. Veja bem, ele não disse que ela vai para o inferno ou que merece a condenação de Deus, ele disse que o fruto que ela estava demonstrando não era de justiça e todos deviam tomar cuidado com isto. Ele termina dizendo que os ama e por isso estava fazendo aquilo.

Quando Jeremias chamou os profetas, que profetizavam que Israel voltaria logo do cativeiro na babilônia, de falsos profetas, isto ocorreu diante de todos e gerou uma grande indignação. Jeremias já não pode mais ficar no meio daquele povo porque senão seria morto.

Será que não estamos nos encontrando lutando contra Deus? Será que Deus está no meio da igreja operando, ou está batendo na porta esperando que alguém o ouça? Será que é Deus operando ou são falsos ensinamentos regados de milagres feitos por demônios?

Será que não devemos julgar?

Qual é a régua para julgarmos? A Bíblia Sagrada! Este é o nosso manual. Se não a conhecemos de capa a capa, e não nos fatigamos estudando-a diariamente, e com profunda devoção, seguiremos ventos de doutrina e cairemos em falsos ensinamentos.

Por Daniel Simoncelos

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ressuscita-me?





A canção “Ressuscita-me” tem sido bastante entoada pelos evangélicos. Sua melodia é bonita e envolvente — admito —, mas a sua letra está de acordo com as Escrituras? Tenho recebido vários pedidos por e-mail para analisá-la. E resolvi atender a essas solicitações.

Adianto que esta abordagem respeita a licença poética, mas prioriza a Palavra de Deus (1 Co 4.6; At 17.10,11; Gl 1.6-8). Afinal, como crentes espirituais, devemos discernir bem tudo (canções, pregações, profecias, milagres, manifestações, etc.), a fim de retermos somente o que é bom (1 Co 2.15; 1 Ts 5.21).


“Mestre, eu preciso de um milagre. Transforma minha vida, meu estado. Faz tempo que eu não vejo a luz do dia. Estão tentando sepultar minha alegria, tentando ver meus sonhos cancelados”.
Não vejo problemas no início da composição em análise, visto que todos nós, mesmo salvos, passamos por momentos difíceis em que nos sentimos perseguidos, isolados, como que presos em um lugar escuro, sufocante, “no vale da sombra da morte” (Sl 23.4). Nessas circunstâncias, é evidente que ansiamos por um grande milagre.

“Lázaro ouviu a sua voz, quando aquela pedra removeu. Depois de quatro dias ele reviveu”.
Aqui, como se vê, a construção frasal não ficou boa. Quem removeu a pedra? Com base na licença poética, prefiro acreditar que o compositor referiu-se aos homens que removeram a pedra, naquela ocasião (Jo 11.39-41), haja vista Lázaro, morto e amarrado, não ter a mínima condição de fazer isso — segundo os historiadores, aquela pedra pesava cerca de quatro toneladas.

A oração cantada prossegue: “Mestre, não há outro que possa fazer aquilo que só o teu nome tem todo poder. Eu preciso tanto de um milagre”. Algum problema, aqui? Não.


“Remove a minha pedra, me chama pelo nome”.
Os problemas começam aqui. Se o compositor tomou a ressurreição de Lázaro como exemplo, deveria ter sido fiel à narrativa bíblica. É claro que Deus remove pedras grandes, como ocorreu na ressurreição do Senhor Jesus (Mc 16.1-4). Mas, no caso de Lázaro, quem tirou a pedra foram os homens, e não Deus (Jo 11.41)!

Aprendemos lições diferentes com as circunstâncias que envolveram as aludidas ressurreições. Fazendo uma aplicação espiritual, há algumas pedras que Deus remove (como na ressurreição de Jesus), mas há outras que o ser humano deve revolver (como na ressurreição de Lázaro). Em outras palavras, Deus faz a parte dEle, e nós devemos fazer a nossa (
Tg 4.8; 2 Cr 7.13,14).

“Muda a minha história. Ressuscita os meus sonhos. Transforma a minha vida, me faz um milagre, me toca nessa hora, me chama para fora”.
Clichês comerciais e antropocêntricos não podem faltar em gospel hits: “muda a minha história”, “sonhos”, etc. Como já falei muito sobre esse desvio em meu livro Erros que os Adoradores Devem Evitar, evitarei ser ainda mais “antipático”. Mas é importante que os compositores cristãos aprendam que os hinos devem ser prioritariamente cristocêntricos.

“Ressuscita-me”.
Aqui vejo a principal incongruência do cântico, a qual não pode ser creditada à licença poética. Pedir a Deus: “ressuscita os meus sonhos”, no sentido de que eu me lembre das suas promessas e volte a “sonhar”, a ter esperança, a aspirar por dias melhores, etc. — a despeito do que afirmei sobre o antropocentrismo —, até que é aceitável. Mas não posso concordar com a súplica: “Ressuscita-me”. Por quê? Porque o salvo em Cristo já ressuscitou, espiritualmente, e não precisa ressuscitar de novo!

Quer dizer, então, que a aplicação feita pelo compositor é contraditória? Sim, pois, em Colossenses 3.1, está escrito: “se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus”. O que é o novo nascimento? Implica morte para o pecado (Cl 3.3) e ressurreição para uma nova vida (Rm 6.4). Essa analogia da nossa preciosa salvação — pela qual temos a certeza de que estamos mortos para o pecado e já ressuscitamos para o nosso Deus — não pode ser posta em dúvida para atender a anseios antropocêntricos. Por isso, a oração “Ressuscita-me” se torna, no mínimo, despropositada.


Alguém poderá argumentar: “Ora, a Bíblia não diz, em 1 Coríntios 15, que vamos ressuscitar? Por que seria errado pedir isso para Deus?” Bem, o sentido da ressurreição, no aludido texto paulino, é completamente diferente do mencionado na composição em apreço. Paulo referiu-se à ressurreição literal daqueles que morrerem salvos, em Cristo (vv.51-55; 1 Ts 4.16,17). Hoje, em vida, não esperamos ser ressuscitados, pois já nos consideramos “como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6.11).


Amém?



Fonte: http://cirozibordi.blogspot.com.br/2011/10/ressuscita-me.html

Blogueiro responde ao desafio de Silas Malafaia e afirma que o pastor é “covarde” e só impressiona “crente que ainda bebe leite em pó”. Leia na íntegra




desafio de Silas Malafaia aos blogueiros que o criticam tem rendido publicações em resposta à seu convite.
O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, desafiou no último sábado, 19/05, os blogs e sites de notícia que o criticam por sua mensagem atrelada à teologia da prosperidade a provarem que suas pregações não são embasadas na Bíblia.
Em resposta, Antognoni Misael publicou artigo em no Púlpito Cristão afirmando que o pastor Silas Malafaia é covarde: “Silas Malafaia é um tremendo covarde! C-O-V-A-R-D-E! Isso mesmo que você leu. Somado ao seu lado, sarcástico, indomável, arrogante, prepotente, aos poucos outra face é revelada: a de covarde”.
De acordo com Misael, Malafaia não tem coragem para pedir e “contrata” os pastores Mike Murdock e Morris Cerullo para arrecadar ofertas: “Sua falta de coragem denota-se pela insegurança em relação ao que ele prega e crê – por isso contrata seus bonecos de marketing Mike Murdock e Morris Cerullo pra ‘assaltar’ os humildes brasileiros, coisa que ele não tem coragem de assumir abertamente ao maquiar suas pretensões”.
O blogueiro afirma que apenas incautos se impressionam com as investidas de Malafaia contra ativistas gays: “Aqui e acolá alterna seu lado apostata com seu lado de protetor da família cristã ao lutar com unhas e dentes contra a PL 122. Isso lhe faz recuperar alguns pontos perdidos quando criticado pelas ‘vendas de indulgências modernas’, ‘unções de medida extra’, ou a tal ‘unção financeira dos últimos dias’ – história de carochinha pra crente que ainda bebe leite em pó!”, critica Misael.
Antognoni Misael frisa que o desafio lançado por Silas Malafaia é o reconhecimento de culpa perante as acusações: “Silas é covarde porque tem medo dos bereianos espalhados por aí, e não assume. Lançar desafio aos quem supostamente ‘não teriam voz’ é a prova mais certa de que ele vestiu a carapuça”.
Confira a íntegra do artigo “O lado covarde de Silas Malafaia e o desafio de tolo”, de Antognoni Misael:
Silas Malafaia é um tremendo covarde! C-O-V-A-R-D-E! Isso mesmo que você leu. Somado ao seu lado, sarcástico, indomável, arrogante, prepotente, aos poucos outra face é revelada: a de covarde.
Veja que “covardia” tem a ver com falta de coragem, medo, ou fraqueza de ânimo.
Sua falta de coragem denota-se pela insegurança em relação ao que ele prega e crê – por isso contrata seus bonecos de marketing Mike Murdock e Morris Cerullo pra ‘assaltar’ os humildes brasileiros, coisa que ele não tem coragem de assumir abertamente ao maquiar suas pretensões. Seu medo inverte-se em furor, por isso os ataques destemperados a todos que conhecem onde está a sua ferida. Já a sua fraqueza de ânimo o leva a necessitar de constantes desafios (round’s, Fight’s) para que legitime a sua “grandeza” e “poder” – certamente ele se pensa e se diz: Sou a voz de Deus no Brasil, eu SOU inabalável!
Aqui e acolá alterna seu lado apostata com seu lado de protetor da família cristã ao lutar com unhas e dentes contra a PL 122. Isso lhe faz recuperar alguns pontos perdidos quando criticado pelas “vendas de indulgências modernas”, “unções de medida extra”, ou a tal “unção financeira dos últimos dias” – história de carochinha pra crente que ainda bebe leite em pó! Este lado me arrisco dizer, é mescla de malandragem, psicologia e marketing. No Mala, não se engane, a Verdade (Gospel) parece não ser a prioridade!
Para Malafaia não interessa chegar a uma conclusão relevante sobre as coisas da vida, temas cristãos, ou sobre si, o que vale é a vitória perante os “fracos”. Por isso sua cosmovisão remete a um constante embate entre perdedores, fracos, frouxos e vencedores, poderosos e donos da “verdade”. Não é a toa que seu vocabulário natural sempre vive em posição de constante ataque.
Silas é covarde porque tem medo dos bereianos espalhados por aí, e não assume. Lançar desafio aos quem supostamente “não teriam voz” é a prova mais certa de que ele vestiu a carapuça. Se o “Mala” tem a convicção de que não prega heresias, pra que levar a sério tais acusações? (Pesado fardo é a consciência suja não é?)
Contudo, não esqueçamos: o “Mala” fez campanhas financeiras onde por 900 reais vendia bíblia de estudo em troca de bençãos materiais; popularizou o “trízimo“; pediu 1000 reais para salvar a alma de algum parente ou amigo, e também o dinheiro do aluguel, da conta de luz e do gás…; baixou a xepa pra 610 Reais, e a gora, cheio de óleo de peroba na cara vem solicitar um exame teológico de sua pregação com data e hora marcada!
Isto é que é desafio de tolo. Silas não engana mais – “a piscina tá cheia de ratos”…  Mas, eu ainda devaneio. Tenho esperança de que esta dura cerviz se quebre, que ele reconheça quão desvirtuado é o caminho que escolheu seguir. Enfim, para um covarde que grita por medo o melhor remédio é a verdade na cara! Que um dia ele tenha a hombridade de assumir: “pequei contra Deus e Sua Verdade”.
***
Antognoni Misael, pecador salvo pela Graça (mas segundo “o Mala”, um bandido, desocupado, insolente e fracassado) que edita o Arte de Chocar e faz uma temporada pilotando o Púlpito Cristão
Fonte: Gospel+

Deus, liberdade e suicídio




Ricardo Gondim

Ficou famosa a frase de Albert Camus sobre o suicídio: “O suicídio é a grande questão filosófica de nosso tempo, decidir se a vida merece ou não ser vivida é responder a uma pergunta fundamental da filosofia.” O existencialista francês não contemplou, com certeza, a questão pelo ângulo que vou abordar. Pego, entretanto, a afirmação dele para mostrar que a inciativa de acabar com a vida radicaliza a ideia de liberdade.

O suicida desafia as questões fundamentais do livre arbítrio. A liberdade de dizer sim ou não à própria existência contrapõe qualquer conceito de soberania divina. Até onde Deus controla o dedo que puxa o gatilho ou a mão que enlaça o pescoço? O suicida cumpre algum propósito preconcebido antes de seu nascimento?  Insisto em perguntar (sem cinismo): “Quem se mata interrompe por conta própria os planos divinos ou cumpre o papel que lhe foi designado antes da fundação do universo?”.

Para melhor entender o embaraço, imaginemos um debate sobre os limites da liberdade humana. O auditório está lotado. De um lado fica o grupo que defende teses deterministas: “cultura, genética e forças econômicas se somam a infinitos fatores circunstanciais, e ninguém é livre”. À esquerda, existencialistas meneiam a cabeça. Com chavões sartreanos, repetem: “a existência precede a essência, e a existência acontece no imperativo de ser livre”. No centro, teólogos agostinianos, dedo em riste, deixam claro: “a humanidade só conhece a liberdade de pecar”. Nas últimas cadeiras, niilistas gritam: “a vida não tem sentido algum e a própria necessidade de dar sentido à existência não passa de desespero em face da morte”. De repente, no meio da algazarra, um jovem se levanta. Ele carrega um revólver. Enfia o cano na boca, e antes que alguém possa evitar, puxa o gatilho.

No exato instante em que o rapaz escolhe acabar com a própria vida, os debatedores, perplexos, se entreolham. Não há o que dizer.
O susto deixa várias perguntas sem resposta. A brutalidade do gesto estava “escrita e determinada” por quais fatores? Deus? Ele tinha o código genético de matar-se? Em vidas passadas, selou aquela hora? Ou Deus o predestinou para tal insanidade? Alguma mão cobria a que executou o gesto? Quem ajudou ou, pior, empurrou o suicida para o abismo? É possível entender as  forças sociais, genéticas ou instintivas que levam um rapaz a um ato tresloucado?

Por mais de um motivo, Camus acertou. O suicídio é, sim, um nó górdio tanto da teologia como da filosofia. No suicídio reside o mais radical e completo exemplo do livre arbítrio. A não interferência divina nas escolhas individuais ficam claras quando alguém se mata. Repetindo Sartre, o findar-se com as próprias mãos mostra que a humanidade “está condenada à liberdade”.

Aristóteles afirmou que mulheres e homens se diferenciam dos animais só por serem racionais. Descartes tentou ir além: humanos são mais excelentes por terem desenvolvido sentimentos. Rousseau, entretanto, procurou demonstrar que liberdade é o fator determinante para se entender a humanidade
Para o iluminista francês, somos livres porque dispomos da capacidade de aperfeiçoar-nos – ou de destruir-nos. Só os humanos conseguem libertar-se de instintos naturais quando agem. Um cachorro, que carinhosamente lambe a mão do dono, não é movido por virtude. Ele age sem noção. Desconhece que pode morder ao invés de lamber. Mas o torturador arranca as unhas do preso e o marido espanca a companheira por maldade; isto é, existia a possibilidade de não fazerem aquilo. Se em qualquer ação forçada, o crime se torna inimputável, o pitbull que destroça a criança não pode ser levado a qualquer tribunal e o pedófilo, sim.

O conceito de liberdade implica em ações não coagidas – ou manipuladas. Um ato só é virtuoso ou viciado se existir a possibilidade de eleger o oposto. É possível afirmar: liberdade é vocação. Deus decidiu criar o mundo para a liberdade. Seu intento único é amar; e liberdade é atributo do amor. Deus não criou por carência. Ele escolheu rodear-se de pessoas que pensam, sentem e decidem não porque necessitava dar satisfação a outra divindade ou para cumprir alguma demanda misteriosa. Deus criou porque sua natureza essencial é amar.

A Bíblia expressa com clareza: Deus é amor. Quem ama busca relacionar-se. E relacionamento significa valorizar o outro. Deus estima tanto que se expõe e se vulnerabiliza. Caso nunca tivesse criado, não lidaria com pessoas imperfeitas. E jamais experimentaria dor e frustração. Em seu apreço, a liberdade humana passa a ser o limite que Deus impõe a si mesmo.

Tal fragilidade pode ser bem compreendida nas metáforas do profeta Oséias e do Filho Pródigo. Nos dois, os amantes se veem em situação embaraçosa. O comportamento tanto da mulher como do filho causam dor; escapam ao controle do marido e do pai. Na parábola, o filho sai de casa. O pai não reage. A porta precisa ficar aberta. Não lhe interessa manter o filho constrangido. Resta ao velho esperar. O profeta se vê na desdita de amar uma leviana, que se prostitui com qualquer um. Sobra perdoar; e aguardar. Quem sabe ela voltará?

Comparando Deus a um imperador, temos uma leve insinuação da relação amor, liberdade. Certo rei dispõe de várias mulheres no harém. Ele, porém, se apaixona por Sulamita. Caso ordene, ela será conduzida à câmara real como objeto de prazer. Mas o monarca não quer desse jeito. Ele a vê em outro patamar. Para isso, precisa conquistar o seu coração. Mais complicado: ele também quer ser dela. Na busca do amor, por mais poderoso que seja, o imperador ficou vulnerável, indefeso.
Deus deseja cativar. Ele anseia por filhos, por amigos. E também quer ser nosso. Os amantes não se forçam.  Impor-se e amar não combinam.

Deus é frágil? No amor, sim. Mas afirmar isso não o enfraquece, apenas descreve o poder do amor. O sofrimento de Deus não diminui a sua grandeza, apenas distingue o Aba de Jesus dos ídolos gregos. O sentimentos divinos ajudam a entender: o poder mais maravilhoso do universo não usa da coerção, ele é a plenitude dos afetos.

Jesus encarnou Deus e vimos as suas lágrimas. No Galileu, Deus se revelou empático. Por causa do Nazareno, ficou impossível conceber que a divindade tudo ordena, tudo dispõe e tudo orquestra. Não existe um deus que toca projetos sem levar em consideração as pessoas, que ele jura amar. Para promover a sua glória, Deus não tece sorrateiramente os fios da história. Não há subterfúgio em seu caráter.

As carnificinas de Aushwitz, Ruanda e Iraque não foram planejadas em algum tempo remoto. Deus não guia a bala perdida que mutila a criança na favela. A lógica que tenta transformar Deus em títere, que às vezes deixa os eventos correrem frouxos, é cruel. Se, para capitanear a história Deus fecha os olhos (vontade permissiva), ele é maquiavélico. Se orquestra horrores como etapas necessárias para cumprir uma ”vontade soberana”, ele é monstruoso.  Um deus cruel, maquiavélico e monstruoso não merece ser adorado.

Começo, meio e fim da história não estão prontos. Se Deus se sente feliz em gerenciar cada nano evento e se preordenou, em sua providência, todos os fatos, a humanidade vive uma farsa. E se tudo está pronto: busca de justiça, indignação contra o mal e solidariedade não passam de iniciativas fúteis.
Prefiro aceitar que o mal nunca fez parte de qualquer projeto. O Deus da Bíblia sofre com a morte de inocentes e se indigna com a injustiça que condena bilhões à miséria. Ele ainda conclama homens e mulheres de boa vontade a serem pacificadores.

Não é certo confundir Jesus de Nazaré com o deus frio e distante dos gregos. Determinismo, antônimo de liberdade, anula o amor. Deus não planejou, determinou ou ajudou o rapaz a dar fim à própria vida. Vale bater na mesma tecla: Deus é amor.

“… e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens”. [1Coríntios 1.25].

Soli Deo Gloria

quarta-feira, 23 de maio de 2012

“Pastor Metralhadora”: em entrevista, Sam Childers conta detalhes de sua conversão e do filme que retrata seu trabalho missionário



O pastor e missionário Sam Childers, conhecido como “pastor metralhadora” por seu trabalho em zonas de guerra em países da África, concedeu uma entrevista à emissora norte-americana CSTV falando sobre sua história de vida e conversão.
Na entrevista, Sam Childers fala sobre seu envolvimento com as drogas na adolescência, sobre sua relação com seus pais e esposa e sua conversão.
Childers relatou também que ele é fruto de uma profecia feita sobre a vida de sua mãe, que havia perdido uma filha antes da gestação que o trouxe à luz. Segundo o “pastor metralhadora”, diversos pregadores disseram que ele seria um pregador quando adulto, e nem o seu envolvimento com as drogas fez sua mãe desistir: “Saiba uma coisa sobre minha mãe, ela nunca parou de orar. Ela nunca desistiu do que Deus disse. Ele continuou orando e orando até quando nos meus 30 anos eu parei de fugir de Deus e me voltei para Ele”, contou Sam Childers.
O pastor afirma que seu apelido “pastor metralhadora”, dado pelos jornais do Sudão, num primeiro momento o fez chorar, mas segundo ele, Deus o orientou a usar o nome para que o trabalho fosse propagado:
-Alguns missionários que quiseram me desacreditar começaram a espalhar por toda a região que eu não era um pregador, que eu não era missionário. Eu pregava o evangelho na área mais perigosa da guerra onde nenhum missionário tinha coragem de ir. Quando eu li o que escreveram sobre mim nos jornais, as criticas ao meu trabalho, dizendo que eu não era pregador mas o ‘pastor metralhadora’ eu sentei e chorei. Naquele momento Deus me disse “Levanta e reivindique esse nome, pois eu te honrarei através dele” – testemunhou o pastor.
filme sobre o trabalho de Sam Childers chama-se “Machine Gun Preacher” (Pastor Metralhadora) e foi dirigido por Marc Foster e estrelado pelo renomado ator Gerard Butler. Childers se mostrou orgulhoso do filme, que foi baseado num livro que ele escreveu: “Deus me deu esse filme. Deus nos deu um dos 10 melhores roteiristas de Hollywood, Jason Keller. Depois Deus nos deu um dos 10 melhores diretores de Hollywood, Marc Forster e ainda Deus nos deu um dos 10 melhores atores da atualidade, Gerard Butler. Quando Deus quer fazer algo por você Ele fará grande. O fime já foi indicado para vários prêmios. Eu estou dizendo isso para lhe mostrar o quão grande Deus é”.
Confira abaixo a íntegra da entrevista de Sam Childers, com tradução de Wesley Moreira para oPúlpito Cristão:
Jim Cantelon  - Sam, você nasceu e foi criado em um lar cristão, mas as coisas se tornaram muito ruins para você muito cedo em sua vida. Fale-nos um pouco de sua vida.
Sam Childers– Bem, fui eu quem fiz as escolhas na minha vida. Muitas vezes quando fazemos uma bagunça de nossa vida, em algum ponto, tentamos culpar nossos familiares. Eu não posso culpar minha familia pelos minhas escolhas. Eu comecei a fazer escolhas bem jovem, aos 11 anos de idade. Alguns pessoas podem pensar, coisas ruins só acontecem com um menino de 11 onze anos se os pais não estiverem presentes. Não é verdade, meus pais eram presentes, eram nascidos de novo, eram cristãos cheios do Espírito Santo. Eu era de uma familia de classe média, não havia nada de errado com minha familia. Eu tomei decisões ruins quando tinha 11 anos de idade. Comecei fumando maconha, depois usando drogas pesadas ao 13 anos. Com 15 anos de idade eu apliquei uma seringa no meu braço. Então comecei a vender drogas e dali me tornei um ‘braço armado’ para traficantes…
“Braço armado” quer dizer…
Eu era um pistoleiro para transações entre carteis de drogas, minha presença garantia que o negócio ocorreria com tranquilidade.
Você era como um “enforcer”.
Ah… algums pessoas chamariam assim mas nos éramos chamados se houvesse algum problema. Quando algum traficante tentava roubar outro, estariamos ali.
Durante esse tempo em sua adolescência, quando você fazia essas coisas, você respondeu à lei ou sempre escapou da policia?
Eu tive muitos problemas com a lei.
Você já esteve na prisão?
Eu estive na cadeia algumas vezes.
E o seus pais, enquanto isso acontecia, o que eles faziam?
Minha mãe teve uma filha antes de mim mas que veio a morrer. Quando isso aconteceu minha mãe passou por um ataque nervoso. Minha mãe então estava na igreja uma noite e foi profetizado sobre ela que o próximo filho que ela teria seria um pregador. Minha mãe então venceu suas dores e um tempo depois ficou grávida de mim. Outro dia minha mãe estava num congresso e outro pastor profetizou sobre ela que o filho que ela estava esperando seria um pregador. Quando eu completei 5 anos de idade, outro pastor profetizou sobre ela e eu que eu seria um pregador. Mas quando eu cheguei nos meus 15 e 17 anos ela poderia pensar que todos aqueles pastores eram mentirosos. Mas saiba uma coisa sobre minha mãe, ela nunca parou de orar. Ela nunca desistiu do que Deus disse. Ele continuou orando e orando até quando nos meus 30 anos eu parei de fugir de Deus e me voltei para Ele.
Quando aqueles coisas aconteciam com você, na sua adoslescência, você ainda morava com seus pais?
Não, eu sai de casa quando completei 15 anos de idade.
Você tinha contato com seus pais durante aquele periodo?
Minha mãe me escrevia muitas cartas, na verdade eu ainda tenho todas elas, uma pilha de cartas.
Então sua familia nunca lhe desertou?
Não, eles nunca pararam de orar. Meu pai era um homem duro. Meu pai me disse “você é bem-vindo nessa casa em qualquer tempo, mas você não pode trazer as drogas para dentro dessa casa” Por isso eu sai de casa aos 15 anos de idade. Meu pai me disse “Você tem que escolher filho”. Alguns pais cristãos e não-cristãos pensam que isso foi errado. Entendam, existe algo que se chama ‘amor-firme’ e também há algo chamado ‘consequência do pecado’. Mesmo sendo pais, se permitimos que nossos filhos vivam em pecado dentro do lar, haverá consequências para aquele pecado, que eles terão que responder. E meu pai disse “Eu te amo, esse é seu lar” – disse com lágrimas pelo rosto – “Se você for ficar aqui, eu não aceito drogas. Se você for continuar usando drogas, terá que ir embora”. Eu respondi a ele: Adeus! Então eu deixei minha casa com 15 anos de idade.
Onde você foi morar?
Eu sempre fui trabalhador. Meu pai sempre criou seus filhos para trabalhar. Nos sempre tivemos emprego. Eu aluguei um apartamento, que eu transfomei num clube de festa, mas eu trabalhava.
Quando você mudou de vida, lendo seu material, eu não vida nada dramático acontecendo. Foi apenas uma decisão sua?
Sim.
Como se você dissesse “Eu não viverei assim mais”.
Correto.
Sei que você pertencia também a uma gangue de motoqueiros. Sua vida era muito dura e tumultuda. Diga nos o que aconteceu nesse periodo de tempo na sua virada de rumo, quando você mudou de vida.
Eu estava num bar numa noite. Um tiroteio começou e eu quase fui morto. Eu voltei para casa naquele noite e disse para minha esposa – “Vamos mudar daqui” – Ela exclamou “o que?” – eu repeti “estamos de mudança” – Ela perguntou “Mas, porquê?” – Eu contei a ela “Eu quase morri essa noite, eu não tenho problema em morrer, mas eu tenho problema em morrer por nada. E eu quase morri por nenhum propósito.
Então nos mudamos de Orlando para minha cidade natal, na Pennsylvania. Quando chegamos ali minha esposa começou a ir para a igreja. E por 2 anos eu tratei minha esposa muito mal. Eu sentia que havia perdido ela para Deus.
Minha esposa é uma das mais cristãs mais fieis que eu conheço. Quando ele se deu para Deus, não havia mais volta. Ela sempre foi forte em sua fé.
Um dia minha esposa me chamou para ir a igreja com ela. Naquela noite o Espirito Santo moveu-se em mim e eu dei minha vida a Cristo e aquele fogo nunca deixou minha vida. No fundo eu sabia que seria um pregador desde os meus 7 anos eu entendia isso. Desde aquele dia eu gasto a minha vida para levar o evangelho em lugares que ninguém mais quer ir pregar.
Verdade. Você é também capelão várias gangues de motoqueiros. Isso é algo único. Como você prega o evangelho para esse grupos?
Meu apelido por muitos anos era ‘Selvagem’ e agora meu apelido é ‘Pastor Metralhadora’. Você não sabe a quantidade de pessoas que vêem minhas tatuagens e vem pergutam “Você é realmente um pregador?” e ali mesmo eu tenho a ‘deixa’ para evangelizar. Ao tentar pregar o evangelho de Jesus Cristo algumas vezes queremos ‘alimentar a força’. Você não pode forçar um bebê a comer. Damos aos bebês somente um pouquinho, depois aguardamos que o bebê incline a cabeça para frente e abra a boca. Nosso ministério (EUA) trabalha com mais de 2.000 ensinando o Reino, nunca pela força, mas pouco a pouco, pois cada uma dessas pessoas está buscando alguma coisa diferente. Quando forçamos não estamos dando a eles o que eles estão buscando.
É evidente que esses pessoas querem você por perto. Eles querem ouvir de você. Então o problema não é a mensagem que você prega, mas sua maneira de levar a mensagem.
Você não tem ideia do avivamento que está acontecendo no meio dessas gangues de motoqueiros.
Você escreveu um livro de título ‘ Another man’s war ‘ (Guerra de Outro Homem). Esse livro conta sobre o seu trabalho no Sudão.
No Sudão e também sobre o nosso trabalho aqui nos EUA. Eu tenho servido como missionario no Sudão e Uganda por 15 anos. Mas agora nosso ministerio está tambem trabalhando na Somalia, Etiópia e em várias partes do mundo. Combatemos o tráfico sexual aqui nos EUA. O livro conta um pouco de cada coisa que fazemos mas tem o foco no que acontece no Sudão.
O filme produzido por Hollywood é baseado no seu livro?
Tudo é baseado no livro, é um filme maravilhoso. Eu sempre digo às pessoas que quando Cristo começa a se mover em nossas vidas ele faz coisas. Nunca limite o que Deus pode fazer em sua vida. Por muitas vezes pessoas me perguntam ‘Porque tão grandes coisas estão acontecendo na sua vida?” Eles perguntam isso porque mesmo como cristãos eles limitam Deus. Colocam Deus dentro de uma caixa. Quando você coloca Deus dentro de uma caixa dando limites a Ele, você também está limitando Suas bênçãos. Mas quando você abre os seus braços e diz “Deus eu estou aqui para tudo que o Senhor tiver para mim” estando disposto a sacrificar, disposto a atravessar um vale estando disposto a continuar mesmo quando tudo estiver dando errado, Deus lhe fará sair por cima.
Deus me deu esse filme. Deus nos deu um dos 10 melhores roteiristas de Hollywood, Jason Keller. Depois Deus nos deu um dos 10 melhores diretores de Hollywood, Marc Forster e ainda Deus nos deu um dos 10 melhores atores da atualidade, Gerard Butler. Quando Deus quer fazer algo por você Ele fará grande. O fime já foi indicado para vários prêmios. Eu estou dizendo isso para lhe mostrar o quão grande Deus é.
Qual o nome do filme?
Pastor Metralhadora (Machine Gun Preacher). Esse foi o apelido que ganhei muitos anos atrás pelos nativos do Sudão, na zona da guerra, que ao passar pelo galpão que eu estava construindo viram que eu carregava a Bíblia de um lado e uma metralhadora do outro. Então alguns missonários que quiseram me desacreditar começaram a espalhar por toda a região que eu não era um pregador, que eu não era missionário. Eu pregava o evangelho na área mais perigosa da guerra onde nenhum missionário tinha coragem de ir. Quando eu li o que escreveram sobre mim nos jornais, as criticas ao meu trabalho, dizendo que eu não era pregador mas o ‘pastor metralhadora’ eu sentei e chorei. Naquele momento Deus me disse “Levanta e reivindique esse nome, pois eu te honrarei através dele”. Eu tomei posse daquele apelido à 13 anos atrás.
Quando eu fui fazer uma cobertura jornalistica no Líbano me deram uma arma. É muito comum que jornalistas carreguem armas em zonas de combate.
Resgatamos e cuidamos de milhares de crianças orfãs no Sudão e Uganda.
E elas não estão nem ai se você usa ou não uma metralhadora (risos) e não te criticam por que você tem tatuagens ou possui uma motorcicleta.
*** Fonte da entrevista: www.ctstv.com. Tradução Wesley Moreira. Divulgação: Púlpito Cristão.
Fonte: Gospel+

É sempre uma falta de amor criticar e julgar?



Por Augustus Nicodemus Lopes

Tornou-se comum evangélicos acusarem de falta de amor outros evangélicos que tomam posicionamentos firmes em questões éticas, doutrinárias e práticas. A discussão, o confronto e a exposição das posições de outros são consideradas como falta de amor.

Essa acusação reflete o sentimento pluralista e relativista que permeia a mentalidade evangélica de hoje e que considera todo confronto teológico como ofensivo.

Pergunto-me se a Reforma Protestante teria acontecido se Lutero e os demais companheiros pensassem dessa forma.

Não posso aceitar que seja falta de amor confrontar irmãos que entendemos não estarem andando na verdade, assim como Paulo confrontou Pedro, quando este deixou de andar de acordo com a verdade do Evangelho (Gálatas 2:11). Muitos vão dizer que essa atitude é arrogante e que ninguém é dono da verdade. Outros, contudo, entenderão que faz parte do chamamento bíblico examinar todas as coisas, reter o que é bom e rejeitar o que for falso, errado e injusto.

Considerar como falta de amor o discordar dos erros de alguém é desconhecer a natureza do amor bíblico. Amor e verdade andam juntos. Oséias reclamou que não havia nem amor nem verdade nos habitantes da terra em sua época (Os 4.1). Paulo pediu que os efésios seguissem a verdade em amor (Ef 4.15) e aos tessalonicenses denunciou os que não recebiam o amor da verdade para serem salvos (2Ts 2.10). Pedro afirma que a obediência à verdade purifica a alma e leva ao amor não fingido (1Pe 1.22). João deseja que a verdade e o amor do Pai estejam com seus leitores (2Jo 3). Querer que a verdade predomine e lutar por isso não pode ser confundido com falta de amor para com os que ensinam o erro.

Apelar para o amor sempre encontra eco no coração dos evangélicos, mas falar de amor não é garantia de espiritualidade e de verdade. Tem quem se gabe de amar e que não leva uma vida reta diante de Deus. O profeta Ezequiel enfrentou um grupo desses. “... com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro” (Ezequiel 33.31). O que ocorre é que às vezes a ênfase ao amor é simplesmente uma capa para acobertar uma conduta imoral ou irregular diante de Deus. Paulo criticou isso nos crentes de Corinto, que se gabavam de ser uma igreja espiritual, amorosa, ao mesmo tempo em que toleravam imoralidades em seu meio (tratava-se de um jovem “incluído” que dormia com sua madrasta - 1Co 5.1). O discurso das igrejas que hoje toleram todo tipo de conduta irregular em seus membros é exatamente esse, de que são igrejas amorosas, que não condenam nem excluem ninguém.

Ninguém na Bíblia falou mais de amor do que o apóstolo João, conhecido por esse motivo como o “apóstolo do amor”. Ele disse que amava os crentes “na verdade” (2João 1; 3João 1), isto é, porque eles andavam na verdade. "Verdade" nas cartas de João tem um componente teológico e doutrinário. É o Evangelho em sua plenitude.  Todavia, eis o que o apóstolo do amor proferiu contra mestres e líderes evangélicos que haviam se desviado do caminho da verdade:

- “todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo” (1Jo 4.3).


- “... muitos enganadores têm saído pelo mundo fora... Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus... Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más” (2Jo 7-11).

Poderíamos acusar João de falta de amor pela firmeza com que ele resiste ao erro teológico?

O amor bíblico disciplina, corrige, repreende, diz a verdade. E quando se vê diante do erro seguido de arrependimento e da contrição, perdoa, esquece, tolera, suporta. O Senhor Jesus, ao perdoar a mulher adúltera, acrescentou “vai e não peques mais”.

Portanto, o amor cobrado pelos que se ofendem com a defesa da fé, a exposição do erro e o confronto da inverdade não é o amor bíblico. Falta de amor para com as pessoas seria deixar que elas continuassem a ser enganadas sem ao menos tentar mostrar o outro lado da questão.

Fonte: http://sejamoshonestos.blogspot.com.br/

terça-feira, 22 de maio de 2012

Pastor Silas Malafaia desafia blogueiros a provarem que sua teologia da prosperidade está errada; Blogueira responde dizendo que “no cara a cara, abaixa a cabeça”


O pastor Silas Malafaia em seu último programa Vitória em Cristo, no dia 19/05, fez um desafio aos críticos de seu trabalho e mensagem pregada em torno da prosperidade.

Em seu programa, Malafaia disse que existem blogueiros e sites de notícia que afirmam que ele se tornou um adepto da teologia da prosperidade e que o criticam por isso.

-Muitas vezes, pela internet, blogueiros, alguns sites (nós temos de notícias sérios, é verdade. Mas também tem site de notícia de bandido, travestido de evangélico, só para falar mal de igreja e de pastor). Eu quero fazer um desafio a essa turma, a esses críticos de meia tigela que tem por aí. Eu sou acusado de ter mudado, de ser da teologia da prosperidade, por uns caras que não sabem nem comer de colher e querem me ensinar a comer de garfo. Então, vamos lá, aqui está o meu desafio: no programa dos dias 02 e 09 de junho, eu vou colocar aqui uma mensagem com o tema ‘uma vida de prosperidade’. Eu desafio blogueiros, críticos de meia tigela, quem planta notícia na internet, invejoso, caluniador, a me dizer onde é que está o meu erro teológico sobre a teologia da prosperidade que eu prego e creio”.

A blogueira do movimento “Evangelho Puro e Simples”, Vera Siqueira, esposa do pastor licenciado Paulo Siqueira, afirmou que “o Malafaia demonstra até uma certa prepotência e arrogância, parecendo não temer os ‘bandidos’, como ele se refere a quem o critica. Mas ele, ao contrário, pode criticar quem bem ele quiser, que ele continuará sendo o ‘paladino da verdade gospel’”.

Segundo Vera, que participou de manifestações na Marcha para Jesus do Rio de Janeiro, organizada por Silas Malafaia, o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo evitou confronto com os críticos de seu ministério:

-No mesmo dia em que passou o programa, dia 19/05, o Malafaia teve a oportunidade dada por Deus para encarar cara a cara alguns blogueiros. Na esquina das Avenidas Rio Branco e Almirante Barroso estavam blogueiros [...] além de outros irmãos… Porém, sabem qual foi a reação do Malafaia, do alto do trio, mas próximo o suficiente para eu perceber que seu implante de cabelo só funciona na TV? O Malafaia desviou os olhos da gente e das nossas faixas, virou o rosto para lá e para cá, abaixou a cabeça, mas em momento algum teve a coragem de olhar nos nossos olhos! – escreveu Vera no artigo “Malafaia só desafia pela TV – no cara-a-cara, abaixa a cabeça”.

A blogueira afirma que o pastor teve oportunidade de debater com os manifestantes, porém evitou o desafio: “Ora, quer desafio maior do que ele olhar nos nossos olhos, até ler nossas faixas, estando, em tese, em posição de superioridade (no alto do trio, cercado de políticos e seguranças)? Nessas horas é que vemos quem é leão e quem é “ratinho gospel’”.

Confira abaixo o vídeo em que o pastor Silas Malafaia desafia blogueiros a contestarem sua mensagem ligada à teologia da prosperidade:


Fonte: Gospel+

Manias de crente


Por Franklin Rosa

“Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento” – 1ª Coríntios cap. 14 vs. 20

O tal do crente é um bicho esquisito cheio de cacoetes e sandices! Sei que alguns vão me rotular como sensacionalista, despeitado, amargurado, enfim e afins, mas o que faço são apenas constatações da realidade e do que aí está instalado e escancarado como contradição e chocarrice ao Evangelho.

A minha intenção é fazer uma catalogação concisa, divertida e reflexiva das bizarrices da ambiência gospel, com o conteúdo daquilo que eu mesmo já pratiquei, e também do que tenho visto e ouvido. Aí vão elas…

Coisas de crente…

Soltar no comércio o famoso “CHEQUINHO ESCATOLÓGICO” (EM BREVE VOLTARÁ), na fé e esperança de que: “O meu Deus suprirá todas as minhas necessidades e safadezas também em CRI$TUTU GÉ$UI$!”.

Dizimar e ofertar achando que a doação se transformará em título de capitalização e apólice de seguro (O Mandrake Divino multiplicará e repreenderá o capeta migrador, cortador, furador “de pneu de carro”, o capeta “gripeiro”, aquele que coloca gripe nos crentes, o capeta rasgador de cueca, etc.).

Abrir lojinha de “MODA EVANGÉLICA” e escrever na placa: “DEUS É FIEL!”. Temos modelos para todos os estilos (Será que tem saia, calça e camisa social pra Heavy Metal, Gótico, Emo e demais tribos também?!).

Abrir lojinha de “SEX SHOP” (É! isso é coisa de crente! Sem “GOZAÇÃO” heim…) e escrever no cartão de visita: “Deus seja louvado!”.

Adesivar o carro com a frase: “PROPRIEDADE EXCLUSIVA DE JESUS”, e não colocá-lo a serviço do Reino de Jesus (Dar carona na saída da igreja para aquela irmã sarada de 180 kilos com aqueles mulekes esfregando ranho no estofado do meu possante? JAMÉ!).

Dar entrevista na televisão, e arrematar as interlocuções do repórter com um caloroso “GLÓRIA A DEUS, ALÉLUIA GÉZUIS! CHUPAXITABALAHALLS”.

Fazer festa de casamento ou aniversário com pluralidade de convidados, e só servir refrigerante e tocar música evangélica sem direito a uma boa dança e um rala buxo (Pode existir coisa mais chata e sem noção que essa?!).

Evangelizar na praia de terno e gravata com o rosto voltado para o horizonte, para não cair na tentação de desviar os olhares para os “ATRIBUTOS FEMININOS EM EXPOSIÇÃO”.UUUIIII!!!

Pasme! Usar vaso sanitário e estender as mãos em direção ao dito cujo, suplicando ao Senhor para santificá-lo (Será que o papel higiênico pode se redimir também depois de usado?!)

Pasme outra vez! Dizer para o enfermo do coração: “Você precisa ter fé e abandonar todos esses medicamentos!”, e um mês depois o desafortunado falecer de um infarto fulminante (Se fosse eu, viria todas as noites assombrar o infeliz do crente!).

Jogar bola no churrasco da Igreja com a barra da calça dobrada, combinando com camisa e sapato social (Sugestão para uniforme da seleção mega-brega brasileira da copa de 2014).

Fazer “CANTINA NA IGREJA” (Noite da pizza, do pastel, do sorvete, da panqueca, etc.) para sustentar os missionários no campo (Se o missionário fosse eu, devolveria a esmola com a seguinte frase: manda a tua mãe aqui no meu lugar Tio Patinhas Gospel!).

Fazer oração e ministração personalizada no dia da “SANTA CEIA” para todos os dizimistas e ofertantes fiéis (Me ajuda AÊ Ô! Chama o Datena A ROTA E O BOPE pra essa cambada de pilantra gospel!).

Comer “MIOJO-LÁMEN” ou “LANCHE DE MORTADELA”, acompanhado de “TURBAÍNA” ou refrigerante “DOLLY” no almoço do domingo, por conta do tempo absorvido/perdido na escola bíblica dominical (Até o filho pródigo se sentiria o rei da cocada preta depois de um cardápio desse!).

Comprar DVD pirata do Diante do Trono com direito a unção do leão para evangelizar os parentes, amigos e vizinhos, depois levá-los numa reunião do Benny Hinn pra tomar um passe “PEDALA ROBINHO” e saírem descarregados de toda mandinga e olho gordo (Ou a galera se converte, ou pira na maionese de vez!).

Dar o “DÍZIMO SAGRADO” fielmente na igreja, e dar o “CALOTE SANTO” na conta de água, luz, telefone e no dinheiro emprestado do banco (Vai ser nó cego assim lá nos cafundó!).

Fazer visita de oração em lar desajustado, e metralhar profecias dizendo que tem capeta em baixo da cama, dentro do guarda roupa, na chapinha de alisar cabelo e no lençol com desenhos da DISNEY (Help me Ghostbusters e Valdemiro Santiago!)

Receber profecia de gravidez que o futuro bebê será o “Isaque”, o filho da promessa, e depois de nove meses o “CUTI-CUTI” nascer “Rebeca” com o quartinho todo “azulzinho” decorado com o Ben 10! (Eu esfregava a fuça do profeta na fraldinha suja do “CUTI-CUTI”).

E pra finalizar, se não todo tempo e livro do mundo seriam insuficientes para catalogar a diversidade e multiplicidade da criatividade da “CRENTOLÂNDIA”:

Manter o corpo da falecida esposa na geladeira do IML por um mês, para se dedicar a um período de oração com a esperança de ressurreição! (Casos de Família! Morra Abraão de dor de cotovelo com essa “fézinha” mequetréfe sua!).

Fonte: pulpitocristao.com